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O aumento da longevidade do ser humano é uma realidade observada atualmente nas populações mundiais, onde os cidadãos idosos estão vivendo mais e em condições mais saudáveis do que em qualquer tempo do passado da humanidade.
Os idosos constituem um grupo especial com estilo de vida, condições sociais e de saúde e necessidades bastante diferentes do restante da população. Muitos deles apresentam-se com doenças crônico-degenerativas advindas do sistema cardiovascular (por exemplo, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral), além de diabetes mellitus, osteoporose, neoplasias, artrite, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, problemas psiquiátricos, entre outros, que frequentemente afetam a qualidade de vida desses indivíduos e alteram a normalidade de um tratamento, seja ele da saúde geral ou de saúde bucal.
Do ponto de vista odontológico, cáries, doença periodontal, câncer bucal, problemas oclusais, diminuição ou falta de saliva, ausência parcial ou total de dentes são observados nos idosos e relacionam-se diretamente com as condições de saúde geral e com o grande número de medicamentos usados por estes pacientes. Daí a importância da prevenção e manutenção de uma saúde bucal e geral adequadas nesta faixa etária, uma vez que não é possível separar a cavidade bucal do organismo como um todo.
Dentre as alterações ocorridas na cavidade oral do idoso, a perda de elementos dentários é a que implica em maiores consequências para os demais órgãos do corpo humano. Qualquer alteração na boca pode comprometer o funcionamento adequado de um órgão consecutivo a ela que, pela interdependência dos sistemas orgânicos, ajuda a influenciar outros em maior ou menor intensidade, a curto,médio ou longo prazo.
A ausência parcial ou total de dentes leva a uma redução na capacidade mastigatória, pois o paciente evita alimentos consistentes e fibrosos, deixando de ingerir nutrientes essenciais para a boa qualidade da sua dieta e que contribuem para exacerbar os problemas sistêmicos que, por sua idade, já possa estar apresentando.
Para voltar a permitir uma função mastigatória adequada às suas necessidades alimentares mínimas na 3a Idade, diversas opções protéticas são viáveis aos idosos como próteses convencionais fixas, removíveis, totais e sobredentaduras. Porém, sua menor eficiência mastigatória, quando comparadas à dentição natural se tornam evidentes especialmente para suprir as necessidades funcionais nesta faixa etária.
Nos últimos anos, os implantes dentários assumiram grande importância entre a população geriátrica, onde além de melhorarem a estética e a função, as próteses implanto-suportadas podem prevenir a perda de auto-estima e combater o isolamento social, causados pela ausência de dentes ou destes estarem em péssima composição para um correto preparo do bolo alimentar, bem como no aspecto visual e assim não permitindo ao indivíduo desfrutar de um envelhecimento com boa qualidade de vida física, social e psicológica.
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