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O derrame cerebral ou AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a causa de 30% das mortes no Brasil. Ele acontece quando uma artéria se obstrui por um coágulo de sangue, formado no coração ou em outro local do corpo, ou pela formação de depósitos de gordura ou endurecimento nas paredes de uma ou mais artérias do cérebro. Quando uma artéria do cérebro se obstrui, ele é considerado isquêmico. Quando se rompe, hemorrágico. Outros derrames são produzidos quando há uma ruptura das artérias, quando as paredes dos vasos sanguíneos estão frágeis em algumas áreas, especialmente quando se forma uma dilatação anormal nas paredes vasculares, chamadas aneurismas. Mais raramente, um AVC pode ser causado por uma queda abrupta e severa da pressão arterial, como durante grandes cirurgias, arritmias cardíacas graves ou até pós-parada cardíaca.
Os principais fatores de risco são histórico familiar, pressão arterial, acúmulo de gordura no sangue (colesterol e trigligerídeos), doenças cardíacas, diabetes, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e uso de pílulas anticoncepcionais.
Os sintomas dependem do tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e são perda sensitiva (dormência de um braço ou de uma perna), fraqueza ou perda de força muscular, alterações da memória ou fala, perda de equilíbrio ou coordenação motora, dor de cabeça, distúrbios visuais, convulsões e sintomas com início súbito. Esses sintomas geralmente são abruptos, repentinos, isolados, mas podem ocorrer em conjunto.
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