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Como os pais ou pessoas próximas podem ajudar o portador de distúrbio do processamento auditivo?

– Reconhecer que o indivíduo com DPA não tem controle de suas dificuldades.

– Posição do indivíduo com DPA em sala de aula preferencial, isto é, de modo a permitir a completa visualização do rosto do falante.

– Entregar a aula impressa antes de ministrar.

– Não pedir para ouvir e anotar.

– Reconhecer que pode ocorrer cansaço mental antes do esperado. O descanso mental significa uma atividade motora, como subir e descer escadas.

– Perguntar se entendeu pedindo para repetir a solicitação.

– Realizar avaliação por meio de questionamento verbal e não por escrito.

– Compreender que este indivíduo não tem dificuldades com os seus recursos intelectuais. Descobrir seus talentos.

– Cuidar do ruído do ambiente físico para garantir a inteligibilidade da fala.

– Ouvir com compreensão o que o indivíduo com DPA tem a dizer sobre o seu comportamento.

– O professor de educação física e o de música podem ajudar com treinamento auditivo durante as atividades.

– Falar com clareza e dando pista orofacial.

– Realizar solicitações em frases curtas, dando uma ideia por vez. Ex.: Abra o estojo. Procure o lápis preto. Pegue o lápis preto.

– Chamar a criança pelo nome.

– Falar olhando para a criança.

– Falar com um ritmo contendo pausas nítidas, com articulação clara e com ênfase na entonação.

– Fornecer pistas contextuais.

– Apresentar uma ideia por vez.

– Assegurar-se de que a criança compreendeu as solicitações. Falar alto ou usar microfone.

– Valorizar as ações do indivíduo visando melhorar a autoestima.

 

 

Dra. Liliane Desgualdo é doutorada e mestre em Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia) pela Universidade Federal de São Paulo. Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de São Paulo. Livre-Docência pela Disciplina dos Distúrbios da Audição do Departamento de Fonoaudiologia da UNIFESP.

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