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Como funciona o tratamento?

O processo de reabilitação realizado deve ter ênfase na estimulação auditiva e de linguagem e deve levar em conta mudanças no ambiente acústico, o desenvolvimento de habilidades auditivas e de linguagem, e o processo de comunicação no meio ambiente. Assim, o tratamento funciona realizando parcerias: família, escola, indivíduo com DPA e os profissionais da saúde que cuidam desse indivíduo.

 

Assim, para o tratamento da DPA(C) é preciso considerar:

- o ambiente acústico em que essas pessoas estão inseridas e proporcionar condições favoráveis para o desenvolvimento das habilidades da audição e da linguagem. A inteligibilidade da fala em um ambiente é influenciada pelo nível (intensidade) da voz do falante, pela articulação do falante e pela reverberação e ruído do ambiente;

- o desenvolvimento das habilidades auditivas do indivíduo com DPA(C): que pode ser realizado de duas formas distintas e/ou combinadas: (1) lúdica, com o terapeuta, com os pais ou na própria escola e (2) formal, em cabina acústica, controlando todas as variáveis – frequência, intensidade e duração;

- o desenvolvimento das habilidades de linguagem do indivíduo com DPA(C): o processo de reabilitação deve envolver também a organização do conhecimento sobre fonologia, sintaxe e semântica, mecanismos inerentes ao processo de linguagem. É importante considerar que o tratamento de um DPA(C) deve desenvolver a linguagem. Assim, acredita-se que linguagem seja a medida do desfecho pelo qual todas as intervenções na infância precoce, incluindo implante coclear, devem ser analisadas. Além disso, a reabilitação desse distúrbio é um trabalho em equipe multidisciplinar, da qual participam: médicos (neurologistas, pediatras, otorrinolaringologistas), psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, família e escola.

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