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Como avaliar o processamento auditivo?

A avaliação do processamento auditivo pode ser feita por meio de testes auditivos comportamentais e eletrofisiológicos. Testes comportamentais avaliam diversas habilidades auditivas; as alteradas guiam o plano de intervenção. Testes eletrofisiológicos avaliam a resposta do sistema auditivo por meio de medidas elétricas.

A utilização de testes comportamentais padronizados tem sido realizada aqui no Brasil desde 1993 e tem fornecido uma contribuição significativa no diagnóstico e na terapêutica fonoaudiológica.

Os princípios básicos da avaliação do processamento auditivo dizem respeito a verificar a separação/fusão binaural; o funcionamento das vias contralaterais à orelha direita ou esquerda em escuta dicótica; o processamento temporal e a dominância hemisférica para a linguagem.

Os princípios adicionais relacionam-se ao fato de que muitas doenças acometem o funcionamento das vias auditivas do sistema nervoso central e cérebro e não afetam a sensibilidade auditiva, e de que algumas doenças afetam a audição periférica e em sequência a audição central, e apenas um teste de reconhecimentos de fala sensibilizada não é um desafio suficiente para avaliar a audição central.

Para avaliar a função auditiva central é necessário um conjunto de procedimentos que avaliem os processos de localização sonora, reconhecimento de um padrão sonoro, aspectos acústicos relacionados ao tempo (resolução temporal), a frequência (resolução de frequência) e a ordenação temporal, bem como o desempenho frente a sinais acústicos competitivos e distorcidos.

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