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Como é o tratamento?

Pessoas com SCI não apresentam qualquer alteração na estrutura do trato digestivo. Não existem áreas inflamadas, úlceras, lesões malignas ou agentes infecciosos: a SCI é basicamente um problema funcional e crônico, não-contagioso, e seu tratamento baseia-se em mudanças nos hábitos alimentares e redução dos níveis de ansiedade.

Cerca de 2/3 dos pacientes com SCI apresentam pelo menos uma alergia alimentar, especialmente a laticínios e grãos. O aumento da quantidade de fibra na dieta ajuda a melhorar os sintomas de constipação intestinal. Refeições exageradas podem causar cólicas e diarréia - por isso, recomenda-se reduzir o volume e aumentar a frequência. Gorduras, álcool e cafeína devem ser evitadas a todo custo. Cuidado com chicletes, sobremesas muito doces e sucos de frutas cítricas.

Não existem remédios específicos. Laxantes e tranquilizantes devem ser evitados pelo risco de dependência. Apesar do desconforto causado pela doença, a SCI não evolui para qualquer outra doença mais grave. A falta de compreensão dos mecanismos que determinam esta doença fazem com que o tratamento seja pouco específico, voltado principalmente para o alívio dos sintomas. O apoio psicológico e as orientações para uma dieta mais saudável jamais devem ser menosprezados.

 

1) Alterações na dieta: nas pessoas com predomínio da constipação, o aumento de fibras na dieta é uma boa recomendação. Refeições exageradas podem causar cólicas e diarréia em indivíduos - por isso, recomenda-se reduzir o volume e aumentar a freqüência das refeições. Gorduras devem ser evitadas a todo custo. Obviamente, todo e qualquer alimento suspeito de desencadear surtos da doença devem ser suspensos até avaliação junto ao médico.

2) Apoio psicológicos: vários especialistas associam fatores psicológicos aos sintomas da SII. A avaliação e o apoio psicológico é um dos caminhos para reduzir os sintomas ou mesmo controlar as manifestações da SII.

3) Medicamentos: não existe um medicamento específico para SII. O uso de laxantes e tranquilizantes deve ser evitado devido ao risco de dependência. Por tratar-se de uma doença de evolução crônica, é importante salientar a importância de mudanças nos hábitos alimentares.

 

A SII pode evoluir para câncer?

Felizmente, a SII não evolui para qualquer outro tipo de doença orgânica ao longo da vida.

 

 

Dr. Alessandro Loiola é Médico especialista em Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo e atua nas áreas de medicina interna e saúde da família. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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