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Qual o tratamento?
Na fase aguda da doença, o próprio organismo se encarrega da defesa e certamente o faz de maneira mais efetiva que um “agente externo”, no caso o medicamento. Retirar imediatamente eventuais remédios, drogas, chás de ervas, tóxicos que possam estar alterando os exames do fígado. Fazer repouso relativo e ingerir dieta balanceada, equilibrada em termos de carbohidrados, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais.
Conforme a evolução da doença, em raros casos de hepatite aguda C, ou casos graves de Hepatite aguda B é possível entrar com medicação anti-viral específica. Chá de picão ou outras ervas não ajudam a combater a doença. O tratamento da hepatite crônica é “outro capítulo”, bastante longo e específico.
Existe prevenção?
Para as hepatites A e B existem vacina, que previne a contaminação evitando o surgimento da doença. A vacina de hepatite B já é dada rotineiramente a todos os recém-nascido no Brasil. Continuam expostos, adolescentes com mais de 15 anos, que não tenham sido vacinados ao nascer, mas podem se vacinar ainda.
A vacina para hepatite A deve ser dado para crianças a partir dos 12 meses de idade, mas ainda não é feita em postos de saúde, embora seja disponível nos centros de vacinação não-gratuitos. Quando ao uso de medicamentos, ervas ou qualquer droga que tenham potencial de produzir hepatite é fundamental realizar exames de sangue para avaliar a função do fígado e detectar início de lesão, antes que apareçam sintomas.
Edna Strauss é Médica hepatologista; Professora na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Orientadora de teses de pós-graduação; Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia; Presidente da Associação Paulista para o Estudo do Fígado.
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