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HemodiáliseA hemodiálise é uma das formas de tratamento aplicada a pacientes portadores de insuficiência renal crônica. Essa situação ocorre quando os rins perdem a sua função e, portanto, a capacidade de retirar do organismo impurezas que, quando acumuladas, são altamente tóxicas e levam o paciente à morte. Existem duas outras formas de tratamento para esses casos: a diálise peritoneal e o transplante renal.

 

Como funciona?

A hemodiálise é um processo de “filtragem” do sangue do paciente com a finalidade de retirar as impurezas. O sangue do paciente passa por um filtro que possui dois compartimentos: o do sangue propriamente dito e o da solução de hemodiálise. Esses dois compartimentos estão separados por uma membrana semipermeável que permite a troca de substâncias entre eles. Assim, as substâncias tóxicas acumuladas no sangue passam para o lado da solução de hemodiálise e são descartadas para fora do sistema e o sangue depurado retorna ao paciente.

 

Quem precisa fazer?

Esse tratamento está indicado para todos os pacientes que, por uma razão qualquer, perderam a função renal, ou seja, pacientes nos quais os rins pararam de funcionar.

As doenças mais frequentes que levam à insuficiência renal crônica são: a diabetes, a hipertensão arterial, a glomerulonefrite, entre outras.

 

O que é o acesso vascular?

Para se realizar uma sessão de hemodiálise, necessitamos de um fluxo sanguíneo entre 300 e 400 ml/min. Esse volume é muito elevado e não há como obtê-lo apenas puncionando uma veia periférica. Há duas maneiras de conseguirmos esse fluxo: através de cateteres colocados no sistema venoso central (perto do coração) ou através de uma fístula arteriovenosa, que é uma comunicação (construída cirurgicamente) entre uma artéria e uma veia periférica que, além de gerar um fluxo sanguíneo elevado, permite punções repetidas e de fácil acesso.

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