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Como é produzido o cerume?
É produzido por glândulas ceruminosas e sebáceas, localizadas no terço mais externo da orelha externa. É constituído por secreção destas glândulas, juntamente com descamação epitelial, pelos e partículas de sujeira.
Como o cerume seco é eliminado do ouvido?
O cerume é eliminado pela migração epitelial que ocorre na orelha externa, chamada de mecanismo de autolimpeza, que ocorre do centro da membrana timpânica para o meio externo ao conduto auditivo.
É possível o cerume entupir os ouvidos?
Sim, dependendo de sua quantidade e de sua proximidade com a membrana timpânica. Cerume na porção mais externa do conduto que oclui totalmente o mesmo dá a sensação ao paciente de ouvido entupido. Cerume que é “empurrado” com “cotonetes” para o 1/3 mais interno do conduto em direção à membrana timpânica, mesmo não ocluindo totalmente a sua luz, reduzirá a capacidade de “vibração” da membrana timpânica. Na situação em que o paciente utiliza ceratolíticos, que “derretem a cera” e a mesma se desloca em direção à membrana timpânica, os ouvidos também serão ocluídos.
A cera de ouvido traz benefícios?
Sim, mas acúmulos de cera e restos celulares são incomuns, desde que o mecanismo de autolimpeza não seja perturbado. O hábito de limpeza da orelha externa com “cotonetes” propicia dificuldade de eliminação natural do cerume e irritação crônica da pele do conduto auditivo (orelha externa).
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