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Há tratamento?

O tratamento de BVA baseia-se na monitorização adequada e no tratamento suportivo. A monitorização tem como objetivo detectar sinais de gravidade como apnéia e hipóxia. O tratamento suportivo visa o alívio da hipóxia, com oxigênio suplementar e aspiração nasal, e administração de fluidos para evitar desidratação. Medidas de controle de infecção podem reduzir a transmissão nosocomial, como a lavagem das mãos antes e após o contato com o paciente.

Deve-se evitar a exposição à fumaça de cigarro. O uso de broncodilatadores β2 agonista e uso de corticóides são controversos. O uso de antibióticos deve ser restrito àqueles com infecção bacteriana secundária comprovada ou suspeita. A fisioterapia respiratória deve ser iniciada após a fase aguda da doença.

 

Há prevenção?

Nos lactentes de alto risco por infecção por VSR, duas opções para profilaxia estão disponíveis: palivizumab e imunoglobulina anti VSR intravenosa (VSR-IG). A Academia Americana de Pediatria recomenda a profilaxia para lactentes e crianças nos seguintes casos: menos de 2 anos de idade com doença cardiopulmonar (DCP) conhecida que recebam ou tenham recebido oxigênio 6 meses antes de iniciar a estação de risco para VSR; lactentes pré-termos ≤ 28 até atingirem 12 meses de idade e entre 29-32 semanas até que atinja 6 meses de idade, mesmo sem DCP; prematuros entre 32 – 35 semanas com dois ou mais dos seguintes fatores de risco: que estejam freqüentando creches, irmãos em idade escolar, exposição à poluição ambiental, anormalidades das vias aéreas ou graves problemas neuromusculares.

 

 

Dra. Rosaly Vieira dos Santos é Pós-Doutorada em Alergia Dermatológica pela Klinik für Dermatologie, Venerologie und Allergologie, Charité Campus Mitte – Universitätsmedizin Berlin (Humboldt), Alemanha. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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