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Existe uma demora no diagnóstico dos sintomas pré-menstruais e, em média, a mulher passa por 3,8 médicos e demora 5,3 anos para ser diagnosticada com TPM. Em um estudo, 85% das participantes relataram que tentaram um ou mais tratamentos para a TPM/SPM, e 45% desejavam maior ajuda do que receberam. Das mulheres com sintomas severos pré-menstruais, menos da metade tinha buscado ajuda médica, a metade falou que nenhum tratamento ajudou e 89% das mulheres com TDPM ficaram sem diagnóstico. Esses achados poderiam sugerir dificuldades na comunicação entre mulheres e ginecologistas, ou por que elas não consigam expressar adequadamente seus sintomas ou por que os médicos tampouco têm clareza sobre as manifestações cotidianas dessa entidade clínica.
Por todas estas razões se torna clara a necessidade das mulheres em identificarem seus sintomas como relacionados ou não a TPM e discutir estes problemas com seu médico para juntos alcançarem o alivio dos sintomas, quer seja por melhoria da qualidade de vida, exercícios, alimentação ou até o uso de medicamentos, se forem necessários.
Dr. Carlos Petta é Professor livre docente de Ginecologia da Unicamp, responsável ambulatório de Endometriose no CAISM-Unicamp e Diretor do Centro de Reprodução Humana de Campinas. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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