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TPMAproximadamente 3 a 8% das mulheres em idade reprodutiva têm a forma mais grave de TPM. Entretanto, entre 13 e 18% das mulheres sofrem de sintomas clínicos significativos na fase pré-menstrual do ciclo e 75 a 80% tem algum sintoma pré-menstrual. No Brasil, a prevalência de TPM é ao redor de 60% das mulheres.

Na época da TPM, as mulheres relatam menor desempenho físico e mental, aumento de dias com menor produtividade, aumento de dias perdidos de trabalho por problemas de saúde e aumento do número de visitas ao médico. A piora na qualidade de vida em mulheres com SDPM na semana antes da menstruação é equiparada a aquelas com depressão crônica.

Os principais sintomas da TPM são as alterações psicológicas, ganho de peso, mastalgia, inchaço de mãos e pés, dores, pouca concentração, alterações do sono e mudança de apetite. Estes sintomas devem ocorrer nos 7 dias que antecedem a menstruação.

No período pré-menstrual há uma piora ou acentuação de outros sintomas. Esta exacerbação pré-menstrual pode ser observada nas doenças médicas como asma, artrite, fadiga crônica, diabete, hipotiroidismo, lupus, cefaléia, esclerose múltipla e ataques; nas doenças neuropsiquiátricas como ansiedade, bipolar, depressão, distimia, pânico, desordens de personalidade, esquizofrenia, abuso de drogas e suicídio; e doenças ginecológicas como dor pélvica crônica, dismenorréia, dispareunia, endometriose, cefaléia menstrual e sintomas na peri-menopausa.

Mesmo com o grande número de mulheres que sofrem com a TPM, o problema em geral é esquecido e pouco trabalhado nos consultórios médicos. As mulheres procuram em média quase 4 médicos e levam mais de 5 anos em média até ter sua TPM diagnosticada. Oitenta e cinco por cento relatam ter utilizado mais de um tratamento para TPM e 45% dizem que precisam de uma ajuda maior. Das que tem sintomas severos, menos de 50% buscam tratamento médico e 50% acha que nenhum tratamento resolve.

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