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Qual é a importância de visitar regularmente um oftalmologista para realizar os exames preventivos?

A visão é um processo aprendido, no período que vai do nascimento aos nove anos de idade. Se não houver estímulo adequado, a visão não se desenvolve apropriadamente. A falta de óculos (para quem precisa deles) nesse período é um exemplo de mau estímulo. Toda criança deve, portanto, ter os olhos examinados antes dos três anos de idade para que seja testado o seu desenvolvimento visual. Entretanto, na suspeita de um problema ocular, o exame deve ser realizado o mais rápido possível. No adulto, a maior preocupação é com o glaucoma. A pressão ocular deve ser medida em todas as consultas oftalmológicas. Na verdade, não existe um regime predeterminado de visitas ao oftalmologista. Esse regime é estipulado caso a caso, em função do que foi encontrado no exame anterior. Além desses cuidados, os meios mais efetivos na preservação da visão são: o uso de cinto de segurança e o uso de óculos de proteção em serviços caseiros, como pintar uma parede ou pregar um prego numa superfície.

 

Com que frequência um adulto deve procurar um oftalmologista?

O adulto deve procurar oftalmologista quando tiver sintomas oculares ou uma vez a cada cinco anos, a menos que o seu oftalmologista, em função dos seus achados, sugira outro regime de retornos à consulta.

 

Os problemas de visão geralmente são acompanhados de outros sintomas? Qual deve ser o procedimento do paciente, nesse caso?

Problemas de visão podem ser acompanhados de vermelhidão, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, fotofobia e dor. A dor pode ser diretamente no olho ou na fronte (dor na testa). Conjuntivite, por exemplo, causa todos esses sinais e sintomas, com exceção da dor, e não constitui problema sério. Dor e baixa de visão aguda (que não melhora com o piscar), acompanhadas de vermelhidão ocular, são indicativos de gravidade, ou seja, de que a córnea ou estruturas intraoculares estão sendo afetadas. Nesse caso, a pessoa deve procurar imediatamente um oftalmologista. A dor ocular ou frontal, sem baixa de visão e sem vermelhidão ocular, pode ser devido ao cansaço visual ou até aos desgastes nas articulações da mandíbula. Ela, normalmente, não configura urgência.

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