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Estima-se que a clamídia seja uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns no momento, afetando mais homens e mulheres que a sífilis, a gonorréia e herpes genital juntos, podendo acelerar o aparecimento dos sintomas da AIDS nas pessoas infectadas pelo HIV. Se não tratada, pode apresentar sérias complicações.
O que sente uma pessoa infectada por clamídia?
No homem, podem ocorrer queimação e desconforto ao urinar, secreção esbranquiçada na ponta do pênis e dor no testículo. Nas mulheres, as manifestações mais comuns são corrimento amarelado/esverdeado, irritação vaginal e uma necessidade frequente de urinar e dor ao urinar. Também pode haver dor abdominal crônica e sangramento fora dos períodos menstruais.
Em geral, os sintomas da infecção por clamídia são tão leves que costumam passar desapercebidos. Calcula-se que cerca de 75% das mulheres e 25% dos homens infectados com clamídia não apresentem sintomas até o surgimento de complicações – duas a quatro semanas após a contaminação.
Como é feito o diagnóstico da infecção por clamídia?
A maneira mais certa de saber se você tem ou não clamídia é fazer um teste: o médico coleta uma pequena quantidade de secreção do local infectado e este é enviado para análise. Recomenda-se que pessoas que não estejam envolvidas em um relacionamento monogâmico prolongado façam o teste periodicamente.
Existe tratamento para clamídia?
Sim, existe. É feito à base de antibióticos por via oral (tetraciclina ou eritromicina são os mais utilizados) por duas ou três semanas. Os parceiros sexuais devem ser sistematicamente tratados e recomenda-se evitar ter relações sexuais até que o tratamento termine.
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