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Como podem ser classificadas as miocardiopatias?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1996 classificou as miocardiopatias em quatro principais modos como a doença se manifesta (fenótipos): miocardiopatia dilatada, miocardiopatia hipertrófica, miocardiopatia restritiva e outras formas não classificadas. Nesse mesmo ano, a cardiomiopatia de ventrículo direito, antigamente chamada de displasia arritmogênica de ventrículo direito, foi incluída nessa classificação. Esses fenótipos eram considerados, na ocasião, miocardiopatias primárias. Como miocardiopatias secundárias foram incluídas miocardites, perimiocardites, miocardiopatia hipertensiva, miocardiopatia isquêmica e outras formas de insuficiência cardíaca.

Em 1999, com a descoberta da origem genética de várias miocardiopatias previamente classificadas como "de origem indeterminada", uma nova classificação foi proposta baseada na mutação genética. Com isso, foram incluídas, também em 2006, as doenças elétricas primárias do coração, como Síndrome de QT Longo Congênito, Síndrome de Brugada, entre outras.

 

O que é a cardiomiopatia hipertrófica, considerada a causa de morte súbita mais frequente em atletas jovens e adultos?

Define-se como cardiomiopatia ou miocardiopatia hipertrófica quando ocorre hipertrofia (aumento) da musculatura ventricular que não é explicada como consequência de outras doenças, como hipertensão ("pressão alta"), doenças das valvas cardíacas ou outras doenças. É de origem genética e é considerada a causa mais frequente de morte súbita em atletas jovens, por poder apresentar arritmias cardíacas graves, potencialmente fatais.

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