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Ela, na maioria das vezes, não provoca sintomas. Algumas pessoas se queixam de prurido de intensidade variável nas lesões. As lesões surgem geralmente como manchas vermelhas e descamativas, com predileção pelos cotovelos e joelhos, couro cabeludo e unhas, mas podem aparecer em qualquer localização. Também podem surgir pústulas.
A causa primária é ainda desconhecida, existem, no entanto, fatores genéticos associados a ambientais e imunológicos para o aparecimento da doença.
O tratamento pode ser feito topicamente, à base de pomadas, ou pode ser por via oral ou injetável, dependendo do tipo clínico, da idade do paciente, da localização das lesões, da extensão do acometimento e da ocorrência simultânea de outros problemas de saúde, cuja coexistência pode contraindicar ou mesmo indicar alguns tipos específicos de tratamento. As medidas comuns a todos os tratamentos são a recomendação de uso de óleos e cremes hidratantes, que aliviam acentuadamente a sensação de ressecamento e de repuxamento da pele, a exposição das lesões ao sol, de preferência próximo ao meio-dia, a observação de uma dieta rica em proteínas e pobre em gorduras, tanto animais quanto vegetais, o encorajamento à prática de atividades físicas e o desaconselhamento de uma vida sedentária, a manutenção de um bom controle da pressão arterial e do índice de massa corporal e o aconselhamento para que o paciente deixe de fumar e de consumir bebidas alcoólicas. As pessoas com psoríase que se sentirem deprimidas deverão também receber tratamento para a depressão. É necessária uma perfeita adesão ao tratamento, com acompanhamento clínico e laboratorial pelo médico dermatologista, com a frequência recomendada por cada tipo de medicamento utilizado.
