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Recentemente soube pela mídia do caso de uma mãe americana, que fora acusada e presa por submeter a filha a bronzeamento artificial, causando-lhe queimaduras. Além da irresponsabilidade materna, surgiu o termo "tanorexia" para explicar tal fato.

O termo "tanorexia" não é reconhecido pela medicina apesar do aumento dos casos e da gravidade das consequências. É uma obsessão, compulsão por bronzeamento, e atinge principalmente as mulheres de 20-35 anos que se expõem por longos períodos no sol, recorrendo também a bronzeamento artificial e cremes autobronzeadores. É um problema semelhante à anorexia, pois não importa o quanto elas fiquem bronzeadas, acham que nunca é suficiente. A baixa autoestima também está presente em ambos os problemas, pessoas que se preocupam muito com a imagem corporal, que querem seguir padrões de beleza sem medir as consequências e riscos.

O sol em equilíbrio é um execelente antídoto da depressão, além de ser essencial para absorção da Vitamina D ao organismo, a qual fortalece os ossos, prevenindo a osteoporose.

 

 

Carolina Pascoal é Nutricionista com especialização em nutrição clínica pela Universidade São Camilo, atua no Instituto Nova Campinas e coordena um grupo de obesidade infantil no mesmo instituto.

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