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Há tratamento?
Para as tonturas de origem labiríntica, em muitos casos, a medicação antivertiginosa é fundamental para o alívio dos sintomas. Concomitantemente, são importantes as orientações dietéticas, se não houver contraindicações médicas ou impedimentos físicos, tais como: comer a cada três horas, evitar carboidratos de absorção rápida (por exemplo, açúcares refinados), evitar massas e comidas gordurosas, evitar bebidas alcoólicas e consumo superior a três xícaras de café por dia. Mudanças no estilo de vida devem ser enfatizadas, como evitar estresse emocional, ansiedade e fadiga excessiva; ter vida física ativa, evitando repouso excessivo; caminhar diariamente e/ou praticar exercícios físicos, sob orientação profissional.
Para indivíduos com comprometimento do equilíbrio corporal e da marcha, a Reabilitação Vestibular (RV) e do Equilíbrio se fazem necessárias na recuperação da perda funcional e na prevenção da piora. A RV representa valiosa opção terapêutica para os distúrbios do equilíbrio corporal de origem vestibular. A RV não é um tratamento etiológico, isto é, não atua na causa do distúrbio vestibular, mas por meio de mecanismos centrais de neuroplasticidade (adaptação, habituação e substituição) para obtenção da compensação vestibular. A RV também inclui as manobras físicas, exercícios que estimulam a interação vestíbulo-ocular, exercícios que visam à melhora do equilíbrio corporal, marcha e orientação postural.
Juliana Maria Gazzola - Crefito 3-37080 - F - é fisioterapeuta graduada pela UNESP. Especialista em Gerontologia pela UNIFESP e pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Mestre e doutora em Ciências pela UNIFESP. Docente e pesquisadora do Programa de Mestrado em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social da UNIBAN.
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