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Tratamento

A ceratose seborreica não traz risco para o paciente, apenas desconforto estético. O tratamento pode ser feito por remoção sob anestesia local ou não, usando bisturi elétrico geralmente. Podem também ser usadas substâncias cáusticas, como ácido tricloroacético aplicado sobre a lesão, ou ainda por criocirurgia ou laser ablativo. O tratamento depende da habilidade e experiência do dermatologista, pois o próprio tratamento pode trazer efeito colateral, como alteração da pigmentação da pele.

A ceratose actínica sempre deve ser tratada por ter a possibilidade de evoluir para carcinoma. Os métodos de tratamento incluem o uso domiciliar de medicamentos, bem como procedimentos ambulatoriais, como eletrocoagulação, criocirurgia, laser e, mais recentemente, Terapia Fotodinâmica. Esta última utiliza medicamento tópico associado à luz e apresenta como vantagens uma rápida cicatrização da pele, com excelente resultado estético, podendo ser realizada em várias áreas ao mesmo tempo, tratando até lesões não visíveis a olho nu, prevenindo novas lesões clínicas.

Uma vez sanado o problema, é possível que a ceratose volte. Ambas podem surgir no mesmo local, ou ao redor. No caso da ceratose actínica, é fundamental o uso do protetor solar como rotina diária, como medida preventiva.

 

 

Dra. Maria Claudia Almeida Issa - CRM: 5255268-9 - é Doutora em Dermatologia (2008) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestre em Dermatologia (1997) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Medicina Clínica - Dermatologia da UFF.

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