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Como é feito o diagnóstico?

Por meio da história clínica do paciente relatando a presença dos sintomas listados anteriormente. A investigação dos hábitos alimentares do paciente, o uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas, se o paciente tem outras doenças já diagnosticadas. A partir daí, exames complementares podem ou não ser realizados. O diagnóstico de gastrite ou úlceras só pode ser firmado pela endoscopia digestiva alta, quando o médico visualiza a mucosa gástrica lesada e colhe fragmentos (biópsia) para exame citológico. Caso não seja realizada a endoscopia, o diagnóstico mais correto é o que chamamos de dispepsia, que pode ser funcional ou não.

Se a causa da gastrite for evidente já na história, como, por exemplo, o uso de anti-inflamatórios, já se pode indicar o tratamento adequado. No caso do H. pylori, a identificação da infecção pode ser feita no material obtido pela biópsia, à endoscopia, através de um teste respiratório ou exame de sangue. Se o paciente for portador dessa bactéria, o ideal é decidir sobre a erradicação ou não da infecção, com base no quadro clínico do paciente.

 

Quais são os danos que elas causam no organismo?

Tanto a gastrite como as úlceras podem ser completamente assintomáticas, principalmente nos casos crônicos. Na fase aguda, os sintomas são mais intensos. Comumente, os sintomas são:

• Desconforto na região superior do abdome: pode ser representado por dor ou apenas um desconforto. Alguns pacientes podem relatar dor em queimação; dor que melhora com a ingestão de alimentos.

• Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto.

• Saciedade precoce, ou seja, sensação de empachamento logo após a alimentação. Esse sintoma pode levar à redução e perda de apetite.

• Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos.

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