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Como é feito o diagnóstico?

Clinicamente pelas características dos sinais e sintomas. Laboratorialmente utiliza-se comumente o exame direto (a fresco) do conteúdo vaginal ao microscópio, onde se identificam os parasitas flagelados movimentando-se entre o restante do material colhido.

Também se pode utilizar o esfregaço do conteúdo vaginal corado pelos métodos de Gram, ou Giemsa, ou Papanicolau.

A cultura do material e o teste do pH vaginal também podem ser utilizados no diagnóstico.

 

Quais são as complicações?

São relatados casos de ruptura precoce de placenta e prematuridade em grávidas infectadas, crianças de baixo peso ao nascer, infertilidade, predisposição à doença inflamatória pélvica (DIP) etc.

 

Qual é o tratamento?

O tratamento pode ser sistêmico e local para a mulher e apenas sistêmico para o homem e deve ser feito por médico que possa acompanhar e posteriormente fazer o controle de cura da(o) paciente. É importante a avaliação e/ou o tratamento simultâneo do(a) parceiro(a) sexual. Durante o tratamento, as relações sexuais devem ser suspensas.

 

Há prevenção?

Com o uso de preservativo impede-se a transmissão da doença.

 

Observações

Durante o tratamento com os medicamentos habitualmente utilizados, deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

Durante a vigência de uma tricomoníase, podem ocorrer alterações da citologia oncótica associadas à presença da infecção. Quando isso acontecer, uma nova citologia deve ser realizada cerca de 3 meses após a cura da infecção para verificar se há persistência das alterações.

 

Bibliografia:

- Manual de Controle - Doenças Sexualmente Transmissíveis – Programa Nacional de DST e Aids – Ministério da Saúde.

- Doenças Sexualmente Transmissíveis – Mauro Romero Leal Passos.

 

 

Carlos Roberto Cerri - CRM/MG 6607 - é médico-urologista formado na UFMG. Também é editor do site www.dst.com.br.

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