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AnsiedadeA ansiedade é um estado emocional no qual identificamos componentes psicológicos e fisiológicos. É uma emoção básica na qual percebemos um estado afetivo que apresenta sentimento de insegurança diante do novo, de algo que é inesperado, consequentemente a pessoa sofre por antecipação.

Faz parte do espectro normal das experiências humanas, sendo propulsora do desempenho. Ela passa a ser patológica quando é desproporcional à situação que a desencadeia ou quando não existe um objeto específico ao qual se direcione; neste caso é percebida como desagradável, podendo resultar em comportamentos de esquiva e fuga.

É uma reação normal diante do novo ou desconhecido. Entretanto, vale destacar o aspecto da ansiedade patológica; neste, o sujeito identifica sua impotência em lidar com a questão.

O ser humano é ansioso quando tem dúvidas sobre o que irá acontecer ou tem medo do que possa acontecer. Podemos verificar que a ansiedade está sempre presente como algo do futuro. O ansioso não vive o presente e, eu afirmo, o presente é a única coisa que temos para viver.

A causa dos transtornos ansiosos muitas vezes é relatada pelos pacientes como desconhecida, entretanto deve-se levar em consideração que não se trata de ser unicausal, sendo, provavelmente, multifatorial, incluindo fatores ambientais e hereditários diversos.

Muitas vezes as pessoas dizem: “Por causa da ansiedade, eu não consegui fazer....”. Relato que a ansiedade é consequência e não causa.

A ansiedade é compreendida dentro de um aspecto que envolve alterações da neuroquímica cerebral, e tenho destacado o papel da serotonina no quadro de ansiedade e, em particular, uma área cerebral conhecida como amígdala em sua participação em comportamentos defensivos.

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