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riscos da AutomedicaçãoA automedicação é um sério em diversos países, entre eles o Brasil. Conforme a Organização Mundial da Saúde – OMS, o percentual de internações hospitalares ocasionadas por reações ao mau uso de medicamento é superior a 10%. No Brasil, 80 milhões de pessoas têm o hábito de se automedicar, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas – ABIFARMA. Outro número surpreendente foi dado pelo Centro de Assistência Toxicológica da Universidade de São Paulo – CEATOX-USP, 40% das internações por intoxicação são provocadas também pelo uso indiscriminado de remédios.

Um exemplo bastante comum é a ingestão frequente de medicação principalmente para dores de cabeça e febre. Algumas substâncias usadas em analgésicos e antitérmicos, com ação anticoagulante, podem gerar hemorragias internas e afetar o estômago. Segundo Paulo Celso dos Santos Moreira, cardiologista e presidente da Regional de Marília da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP, outra medicação frequentemente tomada sem orientação médica são os diuréticos, que podem levar a graves complicações como desidratações, hipotensão, hipopotassemia e arritmias.

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