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O tratamento da EP pode ser realizado com o uso de medicamentos que retardam a ejacula-ção, em geral associados com terapias comportamentais e/ou psicoterapia.
Várias drogas podem ser usadas e cada droga deve ser analisada frente a cada caso, com análise da forma de ação e dos possíveis efeitos colaterais.
Tratamentos tópicos, com uso de cremes anestésicos, foram preconizados e usados por longo tempo, tendo utilidade em pequeno número de casos, podendo levar a irritação local, tanto no pênis como na parceira. Pode ser de grande valia em pacientes que tenham contra-indicações do uso de outros medicamentos sistêmicos.
Outras manobras e terapias comportamentais devem ser usadas concomitantemente com o uso de drogas, para melhoria geral do controle ejaculatório. A cooperação da parceira é de suma importância.
Mario Paranhos é Doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo. Atua como perito em Urologia no Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo e é Presidente da Comissão de Ensino e Pesquisa do Hospital Regional Sul.
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