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Síndrome de EstocolmoO que é a síndrome de Estocolmo?

Síndrome de Estocolmo foi um nome dado a uma reação de pessoas que foram vítimas de violência e que apresentam simpatia, gratidão ou até amor pelos seus algozes. Passou a ter esse nome em função de um assalto que ocorreu em um banco da cidade de Estocolmo em que foram feitos reféns, mantidos assim por seis dias. Esses bancários desenvolveram e mantiveram nos meses subsequentes ao acontecido fortes sentimentos afetuosos pelos assaltantes.

A síndrome de Estocolmo é uma forma desesperada de defesa psíquica em situações em que a vida, a segurança física ou emocional são ameaçadas. É uma resposta a uma experiência traumática. Ela não indica patologia, mas é uma defesa poderosa contra o desespero e a desagregação psíquica. Toda defesa radical traz em seu bojo o risco de sequelas psíquicas. Entretanto, é preciso enfatizar que o que é patogênico é o trauma, e não a defesa.

É mais comum ocorrer quando há uma certa continuidade na experiência de submissão. Essa reação pode surgir na relação conjugal, nas mulheres que são agredidas por seus companheiros, entre filhos e pais, nas relações em que existe um intenso grau de dependência física, emocional, espiritual ou econômica em conjunção com abuso.

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