Para especialista, primeiros socorros deveriam ser ensinados nas primeiras séries de ensino

Uma definição para a palavra acidente, que é bastante recorrente nos dicionários, é a de um evento inesperado, quase sempre indesejável, e que causa danos, sejam eles materiais ou físicos. Nessas situações, é muito importante ter conhecimento sobre primeiros socorros, que é o atendimento imediato prestado à pessoa que está ferida, doente ou em uma situação de risco de morte.

"O atendimento imediato traduz-se pelos primeiros cuidados prestados a alguém. Portanto, é importante reconhecer as condições que põem em risco a vida de uma pessoa, bem como agir rapidamente para mantê-la viva e na melhor condição possível até que se obtenha o atendimento de algum serviço de saúde ou de emergência, tal como o SAMU, Corpo de Bombeiros ou a polícia", afirma a enfermeira Márcia Regina Martins.

De acordo com alguns fatores, como idade, ocupação, localidade ou até mesmo situação econômica, são vários os tipos de acidentes. Na infância, por exemplo, são muito comuns as fraturas, entorses e luxações causadas por quedas, assim como outros acidentes domésticos, como intoxicações, queimaduras e afogamento. Já nos idosos, é frequente o número de fraturas causadas por quedas, intoxicações por medicamentos e atropelamentos.

Quando pensamos em fatores socioeconômicos, os principais acidentes que podem ser citados são aqueles causados por veículos em alta velocidade, popularmente chamados de rachas, além da queda de crianças de lajes, choques elétricos causados por pipas e afogamentos em rios, represas, piscinas e praias. Por fim, não devem ser deixados de lado os acidentes de trabalho, que são frequentes dependendo da ocupação do trabalhador.

Confira a entrevista completa com a Dra. Márcia Regina e saiba por que os primeiros socorros deveriam ser mais difundidos, especialmente para crianças.