O Ministério da Saúde instituiu nesta quarta-feira (12) a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. A medida, divulgada no Diário Oficial da União, prevê investimentos financeiros para o custeio do setor.
De acordo com o texto publicado do Diário Oficial, a nova política de saúde tem como objetivo reduzir a mortalidade decorrente das doenças raras e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Isso será feito por meio de ações de promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento oportuno, redução de incapacidade e cuidados paliativos.
Para ser considerada uma doença rara, segundo a publicação, a enfermidade deve afetar até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos. Atualmente, existem aproximadamente cerca de 8 mil doenças raras.
Entre os avanços que serão possíveis com a criação da política, o Ministério da Saúde cita a organização de uma rede de atendimento para diagnóstico e tratamento de pacientes que contraíram uma das doenças raras existentes, que serão estruturadas em eixos e classificadas de acordo com suas peculiaridades.
Além da criação da rede de atendimento, o ministério prevê ainda a incorporação de 15 novos exames de diagnóstico e oferta de aconselhamento genético no Sistema Único de Saúde (SUS). Haverá também repasse de recursos para custeio das equipes de saúde dos serviços especializados, com investimento previsto em R$ 130 milhões.
Fonte: Agência Brasil