Se você é daquelas pessoas que sofrem com a mudança do horário de verão, que ocorrerá no próximo dia 20 de outubro, já chegou a hora de se preparar. Pelo menos é o que sugere o especialista em transtornos do sono e professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo Nonato Delgado Rodrigues.

De acordo com o pesquisador, algumas pessoas devem ter atenção especial, como as crianças, os idosos e aqueles que têm rendimento funcional reduzido durante o dia. A principal dica, segundo ele, é acordar 15 minutos mais cedo durante três dias, passar para meia hora durante mais três, 45 minutos e, por último, chegar a uma hora.

"Isso vai fazer com que, ao chegar o horário de verão, você não vá sentir absolutamente nada de diferença", aconselha Raimundo.

O próximo horário de verão, que vai até 14 de fevereiro de 2014, valerá para todos os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O estado do Tocantins, que aderiu ao horário no último ano, ficará fora desta vez, assim como a Bahia, que adotou a medida no ano de 2011.

Para o especialista em sono, o horário de verão é pouco justificável no país, além de ser considerado um atentado à saúde da população. "Eles tentam adiantar o horário para que se poupe energia, mas a gente nunca vê uma justificativa nem um relatório convincente ao final do período, e a gente repara na quantidade de pessoas que sofrem ao acordar uma hora mais cedo", opina Raimundo.

 

Economia no último horário de verão

Instituído pela primeira vez em 1931/1932, o horário de verão é adotado nesta época do ano, quando os dias são mais longos, devido à posição da Terra em relação ao Sol e à luminosidade natural, que pode ser mais bem aproveitada. Com isso, o consumo de energia nos horários de pico é reduzido.

Segundo dados do governo, o horário de verão da última temporada gerou uma economia de 4,5% no período de pico (entre as 18 e as 21 horas) nos estados onde foi implementado. Além disso, outra justificativa para a adoção da medida é o aquecimento da produção industrial, que é maior no final do ano devido ao Natal, o que gera um maior gasto energético.

 

Fonte: Agência Brasil

Publicidade