Um estudo realizado por pesquisadores do King's College London, no Reino Unido, descobriu que fumar não só afeta artérias e pulmões, como também deteriora o cérebro, gerando dificuldade para aprender, arquivar informações e desenvolver raciocínios lógicos.
A pesquisa envolveu 8.800 pessoas com mais de 50 anos e todas revelaram informações sobre o estilo de vida que levavam e foram submetidas a testes para avaliar as suas condições mentais.
Dois dos exercícios aplicados foram quantas palavras cada um era capaz de aprender e quantos animais diferentes conseguiam citar em determinado tempo. Os testes foram realizados novamente quatro e oito anos depois. Os resultados mostraram que fumantes apresentaram declínio mental mais acentuado do que não fumantes. Além disso, pessoas que sofreram declínio cognitivo também apresentavam probabilidade maior de ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
De acordo com o estudo, isso acontece porque a perda de memória e de outras funções cerebrais está diretamente ligada ao envelhecimento, o que prejudica as atividades e o bem-estar do indivíduo.
Uma em cada três pessoas acima dos 65 anos irá desenvolver demência ao longo da vida. Entretanto, adotar hábitos de vida saudáveis pode reduzir esse risco.
Fonte: Inca