O Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), lançou ontem a Campanha Nacional de Enfrentamento do Câncer Colorretal, com o objetivo de orientar a população e sensibilizar os profissionais da área de saúde, capacitando-os para o acolhimento do tratamento.

Este tipo de câncer ataca o intestino grosso. Lesões inicialmente benignas vão crescendo na parede do cólon e, se associadas com predisposição genética e hábitos não saudáveis de vida, podem transformar-se em câncer com o tempo.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal é o segundo tipo mais prevalente no mundo. Em 2010 foram registrados 13.344 óbitos decorrentes do câncer colorretal, sendo 6.452 em homens e 6.892 em mulheres.

No lançamento da campanha, que aconteceu durante a cerimônia de abertura do 61° Congresso Brasileiro de Coloproctologia, em Belo Horizonte (MG), foram distribuídas duas mil cartilhas aos especialistas presentes no congresso. Elas também serão disponibilizadas nas Unidades Básicas de Saúde e nos serviços especializados, com dicas de prevenção, tratamento e sintomas da doença.

Estrutura – O Sistema Único de Saúde (SUS) garante assistência aos pacientes que possuem a doença. O Ministério da Saúde investe por ano, em média, R$ 7 milhões com a realização de quimioterapia. Só no primeiro quadrimestre de 2012, foram realizadas 3.012 quimioterapias no tratamento do câncer colorretal.

As Unidades Básicas de Saúde disponibilizam o exame e a consulta e, caso sejam identificados indícios da doença, o paciente é encaminhado para um serviço de referência. Ao todo são 273 serviços habilitados – Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) –, que oferecem cirurgias, quimioterapia, radioterapia, nutrição enteral/parenteral e tratamentos paliativos.

Prevenção e sintomas – A doença pode ser identificada por meio de sangue nas fezes, dores e cólicas abdominais frequentes, por mais de 30 dias, alteração no ritmo intestinal, emagrecimento rápido, anemia, cansaço e fraqueza.

Para prevenir a doença, o ideal é evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos. A ingestão de álcool também não é recomendada, mesmo que em pequena quantidade, pois é fator de risco para esse tipo de câncer, assim como o hábito de fumar.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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