Grávidas que estão acima do peso e que têm o hábito de fumar durante a gravidez podem prejudicar a formação do coração do bebê, diz uma pesquisa da publicação Heart, da British Medical Journal.
Anormalidades cardíacas congênitas são alguns dos problemas mais comuns encontrados em bebês, com cerca de 8 bebês afetados em cada 1000.
Para a pesquisa, foram analisados em torno de 800 bebês e fetos que nasceram com anomalias cardíacas congênitas durante os anos de 1997 e 2008. Esses bebês foram comparados com outras 322 crianças que nasceram com anomalias cromossômicas. A análise apontou que mães que fumavam e que tinham um IMC de 25 ou mais, sustentavam 2,5 vezes mais chances de ter um filho com um defeito cardíaco congênito do que mães que só fumavam ou que só estavam acima do peso, mas não os dois fatores combinados.
Os autores da pesquisa acreditam ainda que os dois fatores podem também fazer com que a mãe tenha um aborto, parto prematuro ou até sofra um atraso no crescimento do bebê.
Fonte: British Medical Journal