Um estudo feito pela Universidade de Brandeis, nos Estados Unidos, mostra que a dengue custa cerca de dois bilhões de dólares por ano para as Américas. Os recursos são gastos com tratamento e combate ao mosquito Aedes aegypti. O valor é maior do que o investido com doenças como HPV e rotavírus, por exemplo. De acordo com a pesquisa, por causa do grande número de casos da doença, muitas pessoas acabam faltando ao trabalho e gerando esse prejuízo financeiro. Além disso, o gasto hospitalar para atender esses pacientes também é grande. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que o governo tem intensificado as ações para eliminar o mosquito, mas lembra que o apoio da população é fundamental nesse processo.
"Para combater a dengue hoje é fundamental, além das ações de combate ao mosquito, que cada um pode fazer alguma coisa, as pessoas cuidarem da sua casa, as comunidades se unirem, falar com o vizinho, as nossas ações com as parcerias privadas, com as lideranças religiosas, cada um pode fazer alguma coisa contra a dengue. A grande maioria dos focos do mosquito está dentro das casas das pessoas, do quintal das casas das pessoas. Essa é a grande concentração da grande maioria dos focos do mosquito e é por isso que a gente precisa da parceria da comunidade para cuidar da situação em cada quintal da casa, em cada rua da comunidade."
A dengue é apontada como a principal doença transmitida por mosquito no mundo. Os primeiros casos da doença foram confirmados na Ásia, no século XVII. Mais tarde ela surgiu nas Américas, em países como Estados Unidos, Argentina, Chile e Brasil.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110129