Cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, descobriram que mulheres filhas de mães vítimas de ataque cardíaco ou derrame cerebral têm grandes chances de ter os mesmos problemas. Para o diretor do Instituto do Coração de São Paulo, Antônio de Pádua Mansur, a pesquisa revelou um fato inédito. Segundo ele, até hoje o antecedente familiar não era considerado fator de risco.
"Os familiares que tiveram o derrame, a gente não computava isso. Então, por exemplo, pai e mãe que tiveram derrame não entravam como antecedente familiar. Só entravam aqueles que tiveram o infarto ou uma doença coronariana. Então, esse estudo agora mostrou que, além de considerar o antecedente de infarto, também o antecedente do derrame é muito importante. A mesma coisa para influenciar no desenvolvimento de taquicardia. Isso vai acrescentar um pouco mais na variação de risco do indivíduo."
Sobre os riscos de derrames e ataques cardíacos, o diretor alerta ainda para outros fatores de risco como fumo, pressão alta ou diabetes.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
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