São Paulo - A incidência de casos de pedra nos rins que podem provocar infecções, dores e até levar as pessoas a necessitar de cirurgias aumenta cerca de 30% no verão. Esses problemas, entretanto, podem ser evitados com pequenos cuidados como beber mais água e ter uma dieta com menos consumo de proteína e sal .

O alerta foi lançado pela equipe médica do Centro de Referência em Saúde do Homem, ligado ao Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo. Segundo o chefe do Serviço de Urologia do centro, Joaquim Claro, há uma constatação mundial de que, no período do verão, crescem os atendimentos de pacientes com cólica renal.

Durante o verão, assinala ele, ocorrem os casos de desidratação por perda de água pela transpiração. “A quantidade de líquido que acaba sendo filtrada pelos rins é menor. Com isso, a urina fica mais concentrada e há precipitação de cristais que se solidificam surgindo os cálculos renais.”

O médico adverte ainda que o cálculo renal também é consequência do tipo de dieta escolhida. “Estamos falando do verão, época em que sempre há os churrascos e as pessoas devem ter maior parcimônia na ingestão de carnes e sal.”

De acordo com o urologista, o popular chá de quebra-pedra não passa de um mito e apelo emocional”, pois o que resolve é o volume de líquido. Ele informou que o padrão internacional indica que, em média, 20% da população acabam sofrendo com problemas de cálculo renal.

Por meio de nota, o urologista Fábio Vicentini, também do Centro de Referência em Saúde do Homem, informou que em 80% dos casos as pedras são expelidas naturalmente. Quando isso não ocorre, as pessoas podem sentir dor e até sofrer um processo infeccioso, necessitando de tratamento a base de remédios ou cirurgia.

 

 

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil

Edição: João Carlos Rodrigues

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