Pesquisadores da USP, Universidade de São Paulo, desenvolveram um equipamento portátil capaz de diagnosticar e tratar de maneira mais rápida o câncer de pele. O aparelho usa fluorescência e padrões de luz para detectar lesões. O físico da USP, Vanderlei Bagnato, explica como funciona o novo tratamento.

"O tratamento consiste na adição de uma pomada que faz com que as células tumorais gerem uma substância que sob a iluminação gera uma substância tóxica que mata a célula praticamente imediatamente."

Vanderlei Bagnato afirma que este será o primeiro equipamento no mundo capaz de diagnosticar e também tratar o câncer de pele. Os que já existem têm apenas uma das funções. Ele explica que o exame pode ser feito sem que tenham que ser extraídos pedaços da pele, como nos métodos tradicionais.

"É uma substância que participa fortemente no metabolismo da célula, gerando o que a gente chama de marcador. De tal maneira que o médico olhando o dispositivo pode identificar as regiões que têm célula cancerosa."

Segundo o físico Vanderlei Bagnato o equipamento já foi testado com bons resultados em cerca de mil pessoas ao longo de dez anos. Agora, o projeto espera autorização da Agência de Vigilância Sanitária para começar a ser comercializado.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

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