O momento do parto é um dos mais preciosos na vida de uma mulher. De cócoras, em pé, ouvindo música ou segurando a mão do companheiro, é importante para a saúde de mãe e filho que a vontade da mulher seja respeitada. Essas são características do chamado parto humanizado, que já é uma realidade dentro do Sistema Único de Saúde. Para debater o assunto, começa neste fim de semana em Brasília a terceira Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento. O encontro é promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Rehuna, Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento. Daphne Rattner, representante do Conselho Diretor da Rehuna, destaca a importância do evento.

"Estamos agora trazendo a oportunidade de discutir como que devemos mudar a assistência a partos e nascimentos de forma que ela possa ser, com base científica, respeitosa e humanizada. Uma assistência humanizada respeita a mulher, respeita seu bebê."

Daphne Rattner ressalta que no Brasil são grandes os avanços voltados à promoção do parto humanizado.

"O Brasil tem muito a fazer, mas nós avançamos mais do que muitos países. Na verdade, nós estamos na mira de alguns outros países. Estamos recebendo gente do Camboja, de Moçambique, de Madagascar, da América Latina, que vieram ver como que o Brasil está mudando a sua assistência a parto. Nós temos o que ensinar, o que mostrar."

Daphne Rattner lembra que durante o evento serão realizadas palestras, oficinas e debates. A III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento termina na próxima segunda-feira, dia 29.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100717

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