Para melhorar o tratamento dos pacientes com diabetes, o Ministério da Saúde tem desenvolvido diversas ações, entre elas o projeto Saúde da Família. Com o objetivo de oferecer um tratamento diferenciado, as equipes do programa são responsáveis pelo acompanhamento completo da saúde de um número específico de famílias de uma comunidade. De acordo com a coordenadora da Política Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, essa atenção é que qualifica o atendimento dos pacientes atendidos pelo programa.
"A própria estrutura do Saúde na Família favorece o tratamento de diabetes, sem dúvida. Uma coisa é você ser cuidado por uma equipe multidisciplinar, que sabe seu nome, onde você mora, que está em contato permanente com você. E outra coisa é você estar em uma unidade de saúde ou com um médico que você vai hoje só se tiver algum sintoma. Ele não vai lhe buscar, ele não lhe conhece, ele não sabe seu estilo de vida. Então são dois estilos de atenção primária completamente diferentes."
Rosa Sampaio acrescenta que a diabetes não deve ser tratada apenas com um médico, é preciso ter um acompanhamento multidisciplinar.
"Se você tiver uma equipe multidisciplinar é o ideal. A diabetes não pode ser cuidada não só por médicos, não funciona. O médico dá o diagnóstico e passa o tratamento. Mas o acompanhamento de uma doença crônica, que exige uma série de adaptações na vida da pessoa, ela exige uma equipe multidisciplinar, uma enfermeira, uma nutricionista, uma psicóloga às vezes."
A coordenadora da Política Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, lembra que nos locais onde não tem o programa Saúde da Família, o Sistema Único de Saúde também oferece tratamento qualificado a todas as pessoas com diabetes, inclusive medicamentos gratuitos.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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