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A batida perfeita

Em um estudo desenvolvido no laboratório em que atua, Priscila observou que a música preferida ajuda a melhorar o desempenho em exercícios de alta intensidade e curta duração, enquanto a música não preferida causa um aumento na sensação de cansaço. Desse modo, é importante que as pessoas escolham as músicas que gostam para realizar as suas atividades físicas a fim de aumentar o tempo e a sensação de bem-estar durante o exercício físico.

"Diversos estudos já demonstraram que músicas com baixos bpm podem diminuir o desempenho dos exercícios físicos, especialmente em exercícios realizados com a bicicleta e a corrida. Geralmente, músicas com baixos bpm são utilizadas após o exercício com o objetivo de ajudar na recuperação, pois são capazes de diminuir as batidas do coração e a respiração", ressalta a professora.

Sobre os cuidados ao ouvir música durante o treino, Priscila destaca o volume alto e o desvio de atenção como os principais. Com relação ao volume, por exemplo, o recomendável é que as pessoas escutem as músicas entre 85 e 90 decibéis.

"Nesse volume, os usuários deverão ser capazes de ouvir a voz das pessoas que estão à sua volta. Além disso, não é recomendável que eles utilizem a música em locais com muito barulho, pois precisam aumentar muito o volume. Isso pode prejudicar a audição, bem como desviar a atenção e causar algum acidente", afirma.

 

 

Dra. Priscila Missaki Nakamura é formada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista - Campus de Rio Claro-SP. Realizou o mestrado e o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Motricidade/UNESP, pós-doutorado na Universidade Federal de Pelotas e atualmente realiza pós-doutorado na Universidade Estadual Paulista - Campus de Rio Claro-SP. Realizou estágio de 6 meses na University of California - San Diego. Filiada ao Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo – CREF – sob o n° 035462-G/SP. Membro da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde. Ministrou aulas na Universidade Estadual Paulista, UNIP e UNIESP.

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