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Por que essas drogas aumentam o desempenho? Como elas agem no nosso organismo?

A resposta das drogas no organismo depende de muitas variáveis, principalmente de que droga se está fazendo uso. A idade do usuário, tipo de esporte, qualidade do treinamento e alimentação, tudo isso vai colaborar com o tipo de resultado. Sabe-se que, em geral, os hormônios são mais prejudiciais do que os atletas imaginam. O que esses atletas buscam com esse uso indiscriminado é o reconhecimento a qualquer preço. Em síntese: os anabolizantes retêm mais água e hidrogênio, favorecendo a síntese proteica. Assim, espera-se ganhar maior volume muscular, além de aumentar o limiar à dor. Por outro lado, os estimulantes (anfetaminas, cafeína ou derivados) atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) e ajudam na tolerância ao esforço físico, entre outras coisas.

 

Drogas e anabolizantes costumam ser usados em quais esportes com mais frequência?

Os anabolizantes são usados pelos halterofilistas, lutadores e arremessadores, que são os esportistas mais detectados no doping. No caso da EPO, os ciclistas e os maratonistas são os atletas mais beneficiados desse doping. As outras drogas são usadas de acordo com os interesses particulares: resistência, explosão, perda de peso, etc.

 

Quais são os efeitos colaterais mais comuns?

Em geral associamos doping com anabolizantes. Os efeitos negativos são muito bem conhecidos: atrofia dos testículos, impotência sexual e, com isso, a diminuição da motilidade do esperma; retenção exagerada de líquidos, favorecendo o aparecimento de edemas; calvície; alterações no fígado e, principalmente, transtornos emocionais, com tendências à agressividade.

No caso dos diuréticos, encontramos uma sobrecarga renal, insônia, perda do apetite, etc. Com os hormônios peptídeos, como é o caso do hormônio de crescimento (GH), pode-se observar: hipertensão arterial, embolia pulmonar, tendências ao infarto do miocárdio. A pergunta que fica: será que vale o risco?

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