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Treinamento e resultados
De acordo com Bacurau, os participantes realizavam musculação convencional – três séries de cada aparelho com carga moderada – e não em circuito. Como resultado, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), reduziu-se para 137 milímetros e 84 milímetros, respectivamente. Segundo ele, "a redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação".
Esperava-se, segundo Bacurau, uma redução média da pressão de aproximadamente 5 milímetros. No entanto, houve uma redução de 13 milímetros, o que comprova o efeito da musculação. Após o término dos treinos, os pacientes foram acompanhados por mais quatro semanas. "Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios", afirma. Ainda segundo o professor, esse resultado é importante, pois serve como estímulo ao hipertenso para dar continuidade aos exercícios, sempre os ajustando à sua necessidade de vida.
É importante lembrar que pessoas interessadas no treinamento de força devem procurar orientação médica e de profissionais de atividade física. "O ideal é fazer mais de um tipo de exercício, realizando também atividades aeróbicas, que já têm efeito comprovado no controle da pressão arterial, além de outros benefícios", conclui Bacurau.
Fonte: Agência USP de Notícias
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