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Como perder a barriga correndoQual o risco da gordura abdominal?

O ser humano armazena energia, preferencialmente, em forma de gordura. Qualquer alimento ingerido, que não for possível ser gasto ou armazenado em forma de glicídios (limitado), será transformado em gordura e armazenado, predominantemente, no tecido adiposo (praticamente ilimitado).

No tecido adiposo são encontradas as chamadas células adipócitas, onde são armazenadas as gorduras. A partir do nascimento, o número de células adipócitas aumenta — processo chamado de hiperplasia celular. Mas a capacidade de surgimento vai diminuindo até os 10 anos de idade. Na adolescência, fase do estirão de crescimento, é quando ocorre uma maior hiperplasia dessas células, mantendo-se o número estável por toda a fase adulta.

Uma ingestão abusiva de calorias nessas fases favorece a hiperplasia dos adipócitos. Junto a isso, é observado que a maioria das crianças obesas se torna adultos obesos.

A obesidade é definida pela quantidade de gordura em relação ao peso corporal superior a 20% para homens e 30% para as mulheres.

Quando um adulto segue uma rotina de consumo elevado de calorias, todo o excesso será armazenado nas células adipócitas já existentes, promovendo uma hipertrofia dessas células. Por isso, quando um adulto que sempre foi magro começa a engordar, os locais onde há maior quantidade de células adipócitas irão crescer. Nos homens, costuma ser o abdômen e nas mulheres, os quadris.

O excesso de gordura corporal é um indicativo de uma vida sedentária. Se formos comparar, grande parte das alterações consideradas normais durante o processo de envelhecimento acontece precocemente quando o indivíduo se torna sedentário, como, por exemplo: redução da capacidade aeróbica, força e resistência muscular; diminuição da flexibilidade; perda da densidade óssea; alteração da capacidade pulmonar e circulatória; alterações antropométricas, como diminuição de massa muscular e aumento da gordura corporal.

Nos indivíduos obesos, a incidência de Hipertensão Arterial Sistêmica é maior e mais grave. Além disso, a pressão sanguínea, os níveis de glicose e insulina e a quantidade de lipídios no sangue tendem a ser elevados nas pessoas que apresentarem maior quantidade de gordura na região abdominal, o que gera maiores riscos de ataques cardíacos e resistência à insulina.

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