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A corrida indoor é um treinamento físico praticado em esteiras, em que as aulas são realizadas em grupos, conduzidas por um profissional e com som ambiente adequado para estimular o ritmo e atingir o objetivo da aula. É indispensável orientação profissional para guiar os níveis de esforço, adequar a hidratação, instruir corretamente os alunos quanto às técnicas de pisada, passada e projeção do corpo e postura. No aspecto motivacional, a escolha das músicas e as instruções verbais são determinantes para driblar a monotonia muitas vezes relatada em uso de esteira em academias. As vantagens das esteiras são muitas, como maior adaptação muscular devido à maior absorção de impacto e menor atrito, além da maior precisão no controle da intensidade e ritmo pelo equipamento.
É importante que o aluno passe por uma adaptação prévia para iniciar uma aula de corrida indoor, tanto muscular, principalmente com fortalecimento da musculatura que envolve a articulação do joelho, como cardiovascular, pois as aulas duram de 30 minutos a 1 hora. Para iniciantes, as aulas devem ser intervaladas, com tempo para recuperação dos batimentos cardíacos (daí a importância do uso de freqüencímetros para controle da freqüência cardíaca - FC). A aula deve ser monitorada em porcentagens da FC máxima de cada aluno, proporcionalmente aplicada.
Cada sessão de treinamento deve ser iniciada e finalizada com alongamentos específicos e aquecimento/desaquecimento adequados. As aulas podem ser programadas de forma intervalada e/ou contínua, com intensidades predominantemente aeróbias ou anaeróbias, variando assim os substratos energéticos metabolizados pelo organismo (gorduras ou carboidratos). O gasto calórico durante a corrida (média de 7,3 km/h) pode ser calculado multiplicando seu peso corporal (massa total em kg) pela distância percorrida (em km). O pós-atividade também requer queima de calorias para remoção do lactato acumulado em atividades intensas, para recuperação dos tecidos mais exigidos no exercício, reposição das reservas, substratos energéticos e do déficit de oxigênio (respiração forçada e ofegante para recuperar o “fôlego”). Essas calorias são perdidas até mesmo quando a pessoa está em repouso, e são provenientes da oxidação das gorduras.
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