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Anabolizantes: um risco que não vale a pena correrO que são anabolizantes?

Os esteróides anabolizantes (como o decanoato de nandrolona, o oxandrolona e o stanozolol) vendidos nas farmácias são moléculas sintetizadas em laboratório derivadas do hormônio testosterona, ou seja, têm a estrutura química muito semelhante à da testosterona, mas com algumas modificações que implicam em alterações nas respostas dessa substância no corpo.

Desse modo, os anabolizantes sintéticos apresentam maior efeito anabólico (responsável pelo aumento da massa muscular) e menor efeito androgênico (responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos, como o engrossamento da voz e o crescimento de pêlos na face), quando comparados aos efeitos da testosterona.

 

Por quem são utilizados?

Os anabolizantes foram criados visando o tratamento de doenças que apresentavam quadros severos de catabolismo. Assim como todos os medicamentos, estes só devem ser utilizados através de prescrição e acompanhamento médico. Apesar disso, o uso indiscriminado e acima das doses terapêuticas de anabolizantes foi relatado, inicialmente, por atletas, buscando uma melhora do desempenho, e, posteriormente, por praticantes de atividades físicas, principalmente os praticantes de musculação, com o objetivo de aumentar a massa muscular e diminuir a quantidade de gordura do corpo com menor esforço e no menor tempo possível. As doses utilizadas variam de 10 a 200 vezes superiores às doses recomendadas com fins terapêuticos.

Como a venda dos anabolizantes sintéticos é controlada, ou seja, feita somente na presença de receita médica, que fica retida na farmácia, os efeitos negativos das superdosagens de anabolizantes podem ser agravados, já que muitos anabolizantes são manufaturados clandestinamente, sem os cuidados e higiene necessários.

 

De que forma podem ser utilizados?

Existem os anabolizantes orais e os injetáveis. Como todo medicamento, principalmente os de venda controlada, os anabolizantes só devem ser utilizados quando prescritos pelos médicos, não devendo ultrapassar a dose máxima recomendada.

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