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Algumas medidas, porém, podem ser tomadas: adaptar os remédios para pressão aos níveis de pressão do lugar, fazer uma ascenção gradativa, tomar líquidos para evitar desidratação, adotar alimentação pobre em sal e rica em carboidratos, evitar todas as comidas gordurosas, que podem diminuir ainda mais a saturação de oxigênio.

Na montanha, mesmo quem não sofre de doenças cardíaca expõe-se a situações graves, como edema pulmonar de grandes altitudes, que atinge até mesmo adolescentes entre 10 e 20 anos de idade quando sobem rapidamente a altitudes superiores a 2.700 metros e fazem exercícios vigorosos antes de terem passado pelo período de aclimatação. Isso acontece em 6,4% de jovens com menos de 21 anos e em 0,4% acima de 21. O paciente deve ser imediatamente reconduzido a um lugar de altitude mais baixa ou receber altas concentrações de oxigênio (ou as duas coisas ao mesmo tempo), o que reverte o quadro em menos de 48 horas.

Pessoas que habitam lugares elevados e que já estão com esse mecanismo equilibrado também podem sofrer uma perda passageira de sua adaptação depois de terem passado algum tempo ao nível do mar. O grau de condicionamento não garante proteção permanente contra os problemas cardíacos decorrentes da altitude. Além disso, nem todos chegam ao mesmo nível de adaptação.

 

 

Carlos Scherr - CRM 5231094-5 - é Doutor em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal Fluminense. Experiência com ênfase em Cardiologia.www.scherr.med.br

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