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Óleo de coco: até que ponto ele faz bem?

Você já ouviu falar sobre o óleo de coco? Muito tem sido falado na televisão, na internet e em outros meios de comunicação a respeito desse produto constituído de TCM (triglicerídeos de cadeia média), um tipo de gordura saturada que, por alguns mecanismos, impede o acúmulo de gordura e produção da mesma pelo corpo. Além disso, ele aumenta a sensação de saciedade e reduz a compulsão alimentar, contribuindo para o emagrecimento.

Se por um lado o óleo de coco auxilia na redução de peso, por outro ele é absorvido diretamente pelo fígado e pode reduzir o colesterol total e o ruim, conhecido como LDL (lipoproteína de baixa densidade). Ele também tem uma atuação importante na melhora do funcionamento do intestino e traz substâncias que podem até mesmo combater a candidíase, uma doença causada por fungo e que nas mulheres provoca desconforto vaginal.

Recomendado para pacientes que não estão muito acima do peso e que praticam atividades físicas, o óleo de coco também tem as suas restrições, como indica a nutricionista Ana Paula Fidélis. "As pessoas que estão acima do peso podem não se beneficiar com o uso de óleo de coco porque, como foi dito, ele é feito de 92% de gordura saturada e esta pode causar diversos problemas, como o acúmulo de gordura abdominal e resistência à insulina", explica.

A má metabolização do açúcar no sangue pode, além do ganho de peso e diabetes, ocasionar vários outros problemas, como a compulsão alimentar e a síndrome do ovário policístico. Dessa forma, uma orientação correta sobre o uso do óleo de coco se faz extremamente necessária, pois alguns estudos apontam ainda a relação do excesso de peso com o aumento do colesterol.

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