Índice deste artigo:
O que é a dieta do mediterrâneo?
A dieta mediterrânea clássica é, na verdade, o hábito alimentar da população da ilha de Creta. A alimentação dessa população foi considerada um modelo a partir de um estudo coordenado pelo pesquisador Ancel Benjamin Keys, em que foi detectada a menor incidência de doenças cardiovasculares e outras enfermidades crônicas não transmissíveis, dentre sete países estudados. A partir desses indicadores, puderam determinar a influência positiva da alimentação, no que consistia em baixo consumo de carnes vermelhas e gordura saturada; elevado consumo de hortaliças, frutas e azeite de oliva extra virgem, moderado consumo de peixe, vinho, leite e derivados.
Como a dieta age no organismo?
Na verdade, os compostos provenientes da dieta mediterrânea possuem atividade antioxidante, que irá colaborar com o controle da ação de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, que podem provocar lesões celulares, aumentando o risco do surgimento de várias patologias. Dentre esses compostos com potencial para o controle de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, pode-se citar vitaminas C e E (provenientes de frutas, hortaliças e castanhas) e compostos fenólicos advindos de frutas, hortaliças, vinho e do azeite de oliva extra virgem. Além do mais, a quantidade de fibras também é bem representativa.
Outra questão para ser levada em conta é o tipo de ácido graxo contido no azeite de oliva extra virgem. No azeite, há a predominância de ácido graxo oléico, um ácido graxo monoinsaturado, ou seja, com uma única dupla ligação em sua estrutura, que se mostra mais estável ao ataque das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e exerce um papel biológico benéfico no organismo. Vale ressaltar que mesmo o azeite de oliva possuindo um perfil de ácidos graxos muito bom, cada grama de azeite possui o mesmo valor calórico que qualquer outro óleo ou gordura, ou seja, 9 calorias por grama.
- Ant
- Próx >>