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MARGARINA - por ser derivada de óleos vegetais, já elimina o colesterol. Mas, para que esses óleos se tornem sólidos, passam por processos industriais que alteram sua composição estrutural, o que modifica sua expressão frente às nossas membranas celulares. Um dos processos pelos quais a margarina passa é a hidrogenação, que leva à formação de gorduras trans, que nos últimos estudos comprovaram reduzir o bom colesterol (HDL) e elevar o mau colesterol (LDL), levando à sua restrição em diversos produtos alimentícios. Quanto mais dura for a margarina, maior a quantidade de gordura hidrogenada em sua composição.
Uma outra forma de produção de gordura vegetal a partir de óleos é o processo de interesterificação, que consiste em adicionar hidrogênios ao óleo, mas que ficam ocupando diferentes posições na molécula de gordura, ora na posição trans, ora na posição cis. Muito provavelmente, nossas membranas celulares não reconhecem esse tipo de gordura. Como devem reagir a ela?
Atualmente diversos tipos de margarina são encontrados nos supermercados: sabor leite, rica em cálcio, em ômega 3, em fibras, em fitosteróis e que baixam o colesterol. Todas essas variedades visam atender a um mercado ansioso por novidades e soluções mágicas.
A natureza nos fornece os óleos através dos grãos e sementes e tudo que for transformado em laboratórios e acrescentado de substâncias químicas não deve ser considerado alimento por nossas células, causando desequilíbrios e doenças.