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Quem vai à cidade de São Paulo e decide fazer uma visita ao Mercadão Municipal dificilmente deixa de experimentar o famoso sanduíche de mortadela. Esse ingrediente, que pertence à classe dos alimentos embutidos, é consumido no Brasil em grande escala, ainda que não seja considerado um produto dos mais saudáveis.

A legislação brasileira mais recente considera cinco tipos de mortadela. São eles:

- Mortadela - carne mecanicamente separada (CMS) até o limite máximo de 60% do total de carnes utilizadas, miúdos comestíveis de diferentes animais de açougue. Pele e tendões no limite máximo de 10%.

- Mortadela Tipo Bologna - Carne bovina e/ou suína e/ou ovina e CMS até o limite máximo de 20%. Miúdos comestíveis de bovino e/ou suíno e/ou ovino. Tendões e pele no limite máximo de 10%.

- Mortadela Italiana - Porções musculares de carnes de diferentes espécies de animais de açougue. Não é permitida a adição de amido.

- Mortadela Bologna - Porções musculares de carnes bovinas e/ou suína e toucinho, embutida em bexiga bovina. Não é permitida a adição de amido.

- Mortadela de Carne de Ave - Carne de ave, carne mecanicamente separada de ave (CMS) no máximo de 40% e até 5% de miúdos comestíveis de aves.

Nos dias de hoje, é grande o clamor público pelo não consumo da carne e dos seus produtos derivados. Anualmente, vão a óbito nos Estados Unidos mais de 500 habitantes, vitimados por toxi-infecção bacteriana.

"A mortadela possui uma composição em desacordo com a vida saudável. Ela possui grande quantidade de sódio, gordura saturada e aminas secundárias, além de estreita correlação com fenômenos neoplásicos na porção terminal do intestino. A utilização de altas temperaturas na fabricação dos produtos cárneos, assim como o alto residual de nitrito de sódio, determinam a formação de aflatoxinas, compostos comprovadamente cancerígenos", afirma o especialista em Tecnologia de Alimentos Nelcindo Terra.

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