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Desde as referências bíblicas até os dias atuais, o vinho sempre foi reconhecido como uma bebida própria para momentos de celebração. Bastante consumido no inverno, ele possui os mais diversos sabores e texturas, que variam de acordo com a forma de produção, além das suas condições de armazenamento.

Ainda que seja uma bebida muito conhecida, as propriedades benéficas do vinho só agora têm sido estudadas com maior profundidade. De acordo com muitas pesquisas já realizadas, o consumo moderado do mesmo pode trazer vários benefícios, especialmente para a saúde cardiovascular.

"No vinho são encontradas substâncias, chamadas de polifenóis, que regulam mecanismos importantes, diminuindo o colesterol total no sangue e a pressão sanguínea, além de prevenirem a formação da placa de aterosclerose, que causa complicações, como a doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral", destaca a nutricionista Fabiola Teixeira.

Segundo legislação brasileira, os vinhos podem ser classificados quanto à classe, à cor e ao teor de açúcar. Quanto à classe, podem ser de mesa, leve, fino, espumante, frisante, gaseificado, licoroso e composto. Já em relação à cor, eles são classificados em tinto, rosado (rosé ou clarete) e branco, enquanto em relação ao teor de açúcar são divididos em nature, extra-brut, brut, seco (sec ou dry), meio doce (meio seco ou demi-sec), suave e doce.

"Para produzir o vinho tinto, é utilizada a fermentação do suco e cascas, enquanto para o vinho branco a fermentação é somente do suco de uva prensada. O vinho tinto apresenta maior quantidade de polifenóis, pois estes estão presentes na casca e não na polpa do fruto. A quantidade de polifenóis no vinho tinto varia de 1000 a 3500 mg/l, dependendo da variedade da uva, cultivo, técnicas de fabricação e condições gerais do plantio, como incidência de luz solar e pragas", explica Fabiola.

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