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Na culinária brasileira, assim como na mexicana, a pimenta é utilizada frequentemente como um dos principais condimentos. Além de ser considerada afrodisíaca, ela é conhecida pelo seu paladar de gosto ardido, que faz o maior sucesso. No entanto, além do seu sabor incomparável, ela pode trazer benefícios comprovados cientificamente para a nossa saúde.
"Os capsaicinoides (princípio ativo das pimentas do gênero Capsicum) têm sido usados na medicina para o tratamento de dores em doenças reumáticas, neuropatias diabéticas, neuralgias pós-herpéticas e dores de cabeça. O uso de pequenas quantidades na dieta diminui os níveis do colesterol e estimula o organismo a diminuir o apetite. Os capsaicinoides também estimulam as enzimas responsáveis pela digestão ou pela secreção da bile, o que facilita a digestão", explica a mestre em Ciências da Nutrição, Regina Célia Rodrigues.
Descrita como um alimento funcional por conter substâncias com atividade antioxidante, a pimenta retarda a velocidade da oxidação, inibindo os radicais livres e, consequentemente, prevenindo o surgimento de doenças, o que contribui para uma maior longevidade. Além disso, as pimentas possuem propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e anticancerígenas associadas, provavelmente, à presença dos capsaicinoides, das vitaminas e dos polifenóis nos frutos de pimenta.
Quer saber ainda mais sobre a pimenta, suas principais propriedades nutricionais e qual é a melhor forma de consumi-la? Confira a entrevista completa com a especialista, que aborda ainda a sensibilidade que temos à pimenta e como o exagero no seu consumo pode trazer prejuízos à saúde.
- Ant
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